Em 5 de outubro de 2014, o Circuito de Suzuka, no Japão, sediou o Grande Prêmio do país. Durante a corrida, uma forte chuva causou muita dificuldade para os pilotos, e o carro de Adrián Sutil se acidentou na 43ª volta. A equipe de resgate entrou na pista para retirar o carro acidentado e acabou deixando um trator na área de escape da curva Dunlop.

Na 44ª volta, o piloto da equipe Marussia, Jules Bianchi, perdeu o controle do carro em plena chuva e colidiu violentamente com o trator. O impacto foi tão forte que a parte superior do carro foi arrancada, e Bianchi ficou preso embaixo do trator. Ele foi imediatamente socorrido e levado para um hospital nas proximidades.

Nos dias seguintes, a notícia da gravidade dos ferimentos de Jules Bianchi se espalhou rapidamente pelas notícias. O piloto francês sofreu uma lesão cerebral traumática e entrou em coma. Ele passou a ser atendido no hospital da Universidade de Nice, na França, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu em 17 de julho de 2015, aos 25 anos de idade.

O acidente de Bianchi provocou uma grande comoção no mundo da Fórmula 1 e gerou muitas críticas à organização da corrida no Japão. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) realizou uma investigação detalhada sobre o incidente e concluiu que o trator não deveria ter estado na pista durante a corrida. A FIA também modificou o regulamento da competição para garantir que a remoção de carros acidentados seja feita com mais rapidez e segurança em situações de chuva intensa.

Além disso, a Fórmula 1 também introduziu um novo sistema de segurança para os cockpits dos carros, chamado Halo, que visa proteger a cabeça dos pilotos em caso de acidentes. Essa medida foi uma resposta direta ao acidente de Bianchi e mostra como a Fórmula 1 levou a sério a necessidade de melhorar a segurança da competição em geral.

O acidente do Grande Prêmio do Japão de 2014 foi realmente uma tragédia para a Fórmula 1. Jules Bianchi era um talentoso piloto e sua perda foi sentida profundamente por todos os fãs do esporte. No entanto, a partir dessa tragédia, a Fórmula 1 aprendeu lições importantes sobre a necessidade de levar a segurança dos pilotos a sério e de garantir que a competição seja realizada com os mais altos padrões de segurança possível.